Iza comentou que ama cantar, porém, uma carreira musicl não é apenas notas musicais. Ela fala que viver de música encvolve outros aspectos da profissão que não é atrativo para ela.
“Quando comecei tinha muitas expectativas sobre o que seria viver de música. Achava que seria só maravilhoso, só notas musicais. Mas cantar não é só cantar, né? Tem um tanto de coisas que amo fazer. Mas outras eu detesto”, disse.
A artista fala também que para seguir com a carreira foi necessário aprender funções e entender que ela é sua própria empresa. Ela também comentou que lidar com a fama não é algo fácil.
“E como não vou ser boa em todas as áreas, precisei aprender a delegar. Minha empresa sou eu. Até que ponto estou disposta a extrair o máximo da empresa, sabendo que essa empresa é essa pessoinha aqui? Também tem a questão de saber lidar com a fama. Achei que seria tão mais fácil. Não tinha noção de que era esse bagulho doido”, falou.
Iza revelou também que ver uma artista negra como Ludmilla nos palcos e na mídia. A cantora conta que em sua adolescencia sofria com o racismo e comentou que não era fácil.
“A questão do colorismo é real. Meus apelidos na escola eram completamente diferentes dos de uma amiga de pele clara. Não que fosse mais fácil para ela. Mas as pessoas têm um entendimento raso sobre o que é ser negro. Existe a questão de nivelar o quanto você merece respeito de acordo com o tom da sua pele”, disse.
A artista contou também que ver Ludilla na TV foi um estimulo a lutar para ocupar espaços no mundo da música.
“Para uma mulher retinta como eu, ser vista como padrão de beleza era impensável. Quando você não se enxerga nos lugares, é difícil sonhar com este lugar. Então, ver a Lud no Caldeirão era: ‘Caraca, também posso!’ E precisa querer muito, porque o sistema vai tentar fazer você desistir. Isso foi importante para mim – e ela sabe disso”, concluiu.
com informações de Metropolitana FM