Manola é uma artista de várias faces. Apresentando ao mundo seu trabalho autoral, a artista apresentou na sexta-feira (7) sua quarta faixa autoral.
“Refúgio”, de composição da própria artista, inaugura um novo momento em sua carreira. Na faixa, onde se permitiu ousar, a cantora traz melodias sofisticadas e poesia.
Uma jovem que sempre permeou o meio das artes através de suas faces, Manola fala sobre seus momentos de calmaria e aconchego no novo single, em meio ao caos urbano. Sobre o processo de composição da faixa, a carioca relata que iniciou com uma reflexão.
“Refúgio” – Manola
“Começou com o termo morrer de amor. Eu adoro a frase do Mário Quintana ‘tão bom morrer de amor e continuar vivendo’. Não sei a intenção dele ao certo com essa frase, mas pra mim é perfeita quanto eu me entrego a um amor, quebro a cara, “morro”, né? Por assim dizer, mas continuo viva e grata por ter tido a experiência de sentir e amar de verdade. Além disso, tem o termo ‘La Petit Mort’, que em francês se refere ao orgasmo feminino, pequena morte, acho que mais especificamente sobre o momento pós orgasmo. Há anos eu tenho o livro de fotografias do Santillo e Dian Hanson da TASCHEN com esse nome, sempre me marcou muito. Me ajudou a dar uma conotação mais leve e casual ao termo ‘morrer de amor’. Então a partir daí, sabia que queria fazer uma música sobre se entregar a uma paixão despretensiosa de muito prazer”.
Diante disso, a artista resolveu fazer uma música sobre paixão, se refugiar e viver. Levando em consideração que estamos no segundo ano de pandemia, Manola quis fazer uma música sobre paixão e escapismo.
“Não precisa nem ser um amor pra vida toda, só um respiro amoroso no meio do caos já está valendo”, conta.
A cantora também diz que “Refúgio” é uma continuidade do seu single anterior, “Dias Ferreira”, e que faz várias analogias sobre a música na nova faixa: “Eu quis dar um senso de continuidade e dialogar com a minha última música ‘Dias Ferreira’, então coloquei ‘me tirou do Leblon’ em referência à ‘Dias Ferreira’ e também a parte ‘não sei se foi em Trancoso ou aqui no Joá’ que lembra o trecho ‘’se foi no Belma, Garoa ou Jobi’ além do trecho onde digo ‘me conduziu’, que dá solução para meu pedido em ‘Dias Ferreira’ de ‘pode me guiar que eu não sei pra onde ir’”, reflete.