O cantor Preto Kedé, de Teresina, capital do estado do Piauí, iniciou sua carreira na música através da dança. O Hip-hop está presente na vida do piauiense desde a infância, quando começou a dançar, após adentrar no mundo artístico, Cledeilson Barreto, conheceu o Rap.
Preto Kedé participava de batalhas de MCs, o que abriu espaço para o cantor no mundo musical, em seus trabalhos, o artista foca na valorização da cultura afrodescendente e valorização da estética e beleza negra.
Em fevereiro de 2017, o cantor lançou o álbum intitulado “Sinta Minha África”, que possui 6 faixas. Nas canções Preto Kedé fala sobre persistência, resistência, e a luta contra o preconceito. Uma das suas faixas musicais mais tocadas no Spotify é “Hsol/ Deixa a Chuva Cair”.
No ano de 2019, participou de documentário baseado em sua vivência intitulado “Deixa a Chuva Cair”, que chegou às telas do Festival de Cannes A produção cinematográfica aborda temas como o racismo.
Recentemente o cantor anunciou um EP nomeado de “ O Chefe”, em comemoração aos seus 22 anos de carreira. O projeto possui 10 faixas e de acordo com Preto Kedé, as músicas estão com uma pegada mais dançante.
“Quando a galera escutar vai se surpreender muito. Eu tinha muita limitação antigamente no rap, agora, com essa pegada nova, a galera vai dizer: ‘nossa! Preto Kedé está nessa pegada, dançando'”, disse.
Segundo o cantor as músicas são 100% autorais e tem uma mistura de ritmos como o funk, afro, axé, reggae, jazz e blues. Ele também revelou que está muito feliz com a nova versatilidade de seu trabalho.
“As críticas sociais sempre vão existir. Mas, hoje, estou mais versátil. Abraçando outros estilos de música. É uma evolução enquanto artista”, revelou.
com informações de Cidade Verde