No novo disco solo Generations, com lançamento marcado para 25 de setembro, Will Butler, integrante do Arcade Fire, cava no caos recente do mundo, apenas para encontrar ainda mais caos.
As músicas são conversas que se repetem dentro de si. Todas as respostas são refutadas; todas as verdades são contingentes.
E, no entanto, há uma sensação poderosa, quase esperançosa, de movimento adiante que pulsa pelo álbum.
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Conheça “Close My Eyes” de Will Butler!
“Close My Eyes” é uma música que busca conforto e quase o encontra.
Ela chega hoje acompanhada por um clipe (lindamente gravado por Butler em um barco a remo que pertencia ao seu avô) que acentua a ânsia por uma escapatória da música.
Como Butler explica:
” Eu tentei fazer da letra uma descrição direta e honesta de uma emoção que sinto com frequência — um impulso pela mudança, acompanhado por desespero: “Estou cansado de esperar por um dia melhor. Mas estou com medo e preguiça e nada vai mudar.” Meio que uma música triste. Tentando incorporar algum sentimento de Smokey Robinson/Motown — “Eu tenho que dançar para não chorar.”
Embora as faixas de Generations tenham um quê de pavor e arrependimento, no final das contas, há uma leveza que brilha através da música de Butler.
Este brilho é moldado e intensificado com sua banda — Miles Francis, Sara Dobbs, e Julie e Jenny Shore.
A eletricidade deles é palpável ao longo de Generations, com a maior parte das novas músicas sendo elaboradas ao vivo.
A produção selvagem de sintetizadores e vocais de apoio poderosos como no primeiro single “Surrender” (considerado um favorito instantâneo pela NPR e Uproxx) são pontuados por momentos íntimos e diretos: a voz de Butler falhando em “Fine” enquanto ele conjura seus ancestrais e “Promised”, uma meditação sobre a amizade, como as vidas são construídas juntas e como e porquê elas se afastam.