Parece que nem mesmo o coronavírus irá impedir Roger Waters de continuar com a sua cruzada contra políticos e algumas regras controversas desse mundo caótico em que vivemos.
O lendário músico lançou um novo vídeo em suas redes sociais, apresentando sua versão para a canção “El Derecho de Vivir en Paz”, do cantor chileno Victor Jara. Na versão de Waters, a canção foi “atualizada” e vários líderes mundiais foram criticados… vamos entender a história?
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El Derecho de Vivir, por Roger Waters
Como eu destaquei, foi por meio das redes sociais que Waters apresentou ao mundo a sua versão da canção “El Derecho de Vivir en Paz”. Confira…
Para quem não sabe, a canção original foi lançada em 1971 pelo cantor chileno Victor Jara. Jara, como muitos músicos (latino-americanos) da época, fazia uso das suas canções para lutar contra a ditadura. Aliás, o músico foi morto em 1973, pela ditadura de Augusto Pinochet.
Por conta dessa história, Victor Jara acabou sendo transformado em mártir e símbolo da luta pela justiça social. Não à toa, no ano passado, quando os chilenos foram às ruas para protestar contra o governo Piñera, essa mesma canção se tornou uma espécie de hino dos protestantes.
Em alguns dos versos da versão de Waters, temos menções a diversos nomes, inclusive o nome do presidente Bolsonaro. Veja alguns trechos:
- “Da minha cela na cidade de Nova York
- Eu posso ouvir os cacerolazos [panelaços]
- Eu sinto o seu cheiro, Pinero [provável referência a Sebastián Piñera
- Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro.
- Então cuidado Bolsonaro, Guido [provável referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] Trump
- O cacerolazo é mais alto que todas as suas armas
- É o coração das pessoas batendo
- E a mensagem está perfeitamente clara
- Nossa mãe Terra simplesmente não está à venda”.
Resumindo, mais uma vez, Roger Waters resolveu “cutucar” os “grandes líderes” e defender seu discurso humanitário. Além disso, a interpretação dispensa comentários. Até mais no PurePop…