Após lançar dois singles neste ano, o cantor e compositor catarinense Assini apresenta “broken hearts”, seu terceiro EP.
Com cinco faixas 100% autorais e com produção musical de Davi Carturani, o mini álbum é uma compilação de sentimentos vivenciados, em especial, da tristeza que Assini presenciou no ano de 2020.
As canções são “baladas pop cruas e orgânicas” e falam sobre “términos e fins”, como ele mesmo descreve. “As novas composições não fogem das antigas, no entanto, eu não tinha feito nada assim antes.”
Dessa forma, a ousadia em lançar algo novo veio da boa recepção de “dancing alone”, single lançado no início do ano e que faz parte do EP. “Eu estava muito inseguro em lançar essas músicas ou não. Depois que vi que muitas pessoas curtiram a primeira música, eu resolvi finalizar o resto.”
O EP já está disponível nas plataformas de streaming e marca a despedida de Assini na língua inglesa em suas letras.
Sobre Assini
Sem medo e com muita liberdade, o cantor e compositor catarinense Assini, abre espaço para revelar seus sentimentos mais íntimos, em um mundo cada vez mais violento.
Em diálogo com o pop Indie, influenciado pelo rock dos anos 1980 e 90, o músico encontrou o ritmo perfeito para exercer seu ativismo LGBTQ+. “Meu sonho é fazer música pro resto da vida. Isso não significa uma monstruosa fama. Se vier reconhecimento, é incrível também.”
Os primeiros versos de Assini, surgiram aos 13 anos de idade, quando a auto aceitação ainda era uma tarefa difícil e dolorosa. Por viver em uma cidade do interior, com aproximadamente 4 mil habitantes, a resistência contra os preconceitos é diária. E a resposta dele para isso tudo é “Não deixe ninguém te aprisionar. Seja orgulhoso de quem você nasceu para ser”.
Nascido na cidade de Brusque (SC) em 1996, o artista carrega em seu repertório autoral os EPs “Tragic but Magic” (2018), “Gênesis” (2020) e “broken hearts” (2021), sendo que, desses trabalhos, duas delas já foram presenteadas em forma de clipe. Segundo suas próprias palavras “Esses primeiros lançamentos foram um teste, para encontrar o próprio sentido da minha sonoridade”.